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Para calcular o grau de dependência da nicotina entre os usuários e ajudar na batalha contra o cigarro, o teste de Fagerström é recomendado por profissionais de saúde. Ao realizá-lo, quem deseja parar de fumar pode vislumbrar se será difícil ou não abandonar as carteiras e qual o seu nível de abstinência. Desta forma, ele se torna imprescindível no planejamento de ações para o controle do tabaco.
Durante a avaliação, algumas perguntas de múltipla escolha devem ser respondidas. Elas procuram saber em quanto tempo depois de acordar você fuma o primeiro cigarro; se você acha difícil ficar sem fumar em lugares onde é proibido; se o primeiro cigarro do dia te traz mais satisfação que os demais; quantos cigarros você fuma por dia; se prefere fumar pela manhã e se não consegue deixar a carteira mesmo em momentos que se sente fisicamente mal.
Cada alternativa respondida equivale a pontos. No final do teste os seus resultados devem ser somados e você conseguirá identificar seu nível de dependência da nicotina, que pode ir de ‘muito baixo’ a ‘muito elevado’.
Os males causados pelo cigarro são imensos. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer, a nicotina tem o mesmo efeito da cocaína, da heroína e do álcool no sistema nervoso central, precisando apenas de 7 a 19 segundos para chegar ao cérebro. A dependência da nicotina pode virar fator de risco para o aparecimento de mais de 50 enfermidades, como tumores de boca e doenças cardíacas. Mas, com acompanhamento médico e perseverança, os danos podem ser revertidos.
Estima-se que os que escolhem parar de fumar antes de completar seus 40 anos podem reduzir em 90% as chances de morte causadas por esse vício. As melhorias para os que tomam esta decisão já começam 20 minutos após o último cigarro, quando a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal. Após 10 anos longe do tabaco, o risco de infarto torna-se igual ao das pessoas que nunca fumaram; o de câncer de pulmão também é reduzido à metade.
Não perca tempo, escolha a vida.