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26 de novembro de 2020O consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode aumentar o risco de câncer de cabeça e pescoço, ou seja, que compromete regiões como boca, língua, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe e seios paranasais. De acordo com um estudo realizado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), 50% dos casos de câncer diagnosticados nesta classe estão relacionados ao uso do álcool.
Álcool é a palavra comum para se referir ao etanol ou álcool etílico, substância química encontrada em bebidas alcoólicas. Cada bebida possui uma quantidade diferente de álcool etílico. De modo geral, o motivo mais relevante para o risco de câncer está relacionado à quantidade de álcool consumido durante os anos e não necessariamente ao tipo de bebida, como cervejas, vinhos ou destilados.
O etanol atua de várias formas no organismo aumentando as chances para o desenvolvimento do câncer, como por exemplo, gerando substâncias que são capazes de prejudicar o DNA por meio de oxidação. Outra maneira também é por diminuir a eficácia do organismo em quebrar ou absorver nutrientes que protetores, como as vitaminas A, B, C, D, E e carotenoides.
Além da probabilidade de um diagnóstico da doença ser maior para aquelas pessoas que consomem muito álcool, ela aumenta ainda mais para quem associa bebida e tabagismo. Essa combinação multiplica em até vinte vezes o risco de um indivíduo sadio desenvolver algum tipo de câncer de cabeça e pescoço, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP).
É comum que na sociedade atual o consumo de bebida alcoólica seja visto como um “ticket” para a aceitação social e, por vezes, não participar deste hábito causa estranhamento entre grupos e até algum tipo de rejeição. Contudo, esse é um costume extremamente perigoso para a saúde e o consumo do álcool precisa ser moderado e consciente.




